Como uma pessoa que foi mais do que arrastada pela Onda Hallyu (clique aqui se eu estou falando grego - ou coreano, rs - pra você), seria impossível falar sobre o uso das cores na indústria musical sem falar de K-Pop. Pra não deixar esse tópico de fora, eu escolhi eles, eles mesmos, o BTS e a trilogia de albuns Love Yourself, que explora muuuuuuuito as cores pra ajudar na construção de sentido. Antes de começar, se você nunca ouviu falar de Bangtan Sonyeondan (bem vindo ao planeta Terra, alienígena!), é só clicar aqui pra entender tudinho sobre eles. :)
A trilogia Love Yourself é composta pelos albuns "Her", "Tear" e "Answer" lançados entre 2017 e 2018, e que juntos têm uma essência bem vida real sobre o amor.
O primeiro deles, "Her, possui músicas que falam sobre se apaixonar, tudo em uma vibe bem alegre e contagiante. A faixa principal, "DNA", conta com um MV (videoclipe no dialeto K-Popper) de estética multicolorida, que ajuda a passar todo um sentimento de estou-apaixonado-e-muito-feliz.
Trechos do videoclipe da música "DNA"
"O DNA nas minhas veias me diz / Que você é quem eu venho procurando." (Trecho da música DNA)
Assim como tudo que é colorido, o clipe chama atenção e transmite a ideia de vivacidade, alegria e positividade. Continuando com a trilogia, temos o album "Tear", e acho que o título - lágrima, no português - já deixa bem claro que estamos falando de uma vibe beeeeeem diferente da abordada ali em cima. Nesse segundo momento, as músicas são sobre perda, tristeza, sobre algo que não deu certo. É um momento mais obscuro no visual do grupo, mostrando um lado mais vulnerável e "humano". Seguindo a mesma lógica de "Her", a faixa principal "Fake Love", também conta com um clipe que cumpre muito bem seu papel em passar a mensagem mais melancólica através de sua estética.
Trechos do videoclipe da música "Fake Love"
"Eu queria que o amor fosse perfeito por si só / Queria que todas minhas fraquezas pudessem ser escondidas / Eu plantei uma flor que não pode florescer / Em um sonho que não pode se tornar real." (Trecho da música Fake Love) Em uma linha totalmente contrária ao primeiro vídeo, Fake Love dá adeus as cores vibrantes e faz o uso de cores e frias e neutras. Com muito azul, preto e cinza, o clipe (assim como a capa já exibida ali em cima) representa bem a proposta musical, usando cores normalmente relacionadas à tristeza, solidão, distanciamento, melancolia e outros sentimentos negativos. Um detalhe interessante de se reparar é que, comparando com o gif de DNA ali em cima, até o cabelo dos integrantes segue essa linha mais dark. =P
Trecho do videoclipe da música "Fake Love"
Se conta de alguma coisa, Tear é o meu album favorito da trilogia. A estética mais sombria agrada muito o minha parte gótica e me faz repensar se eu realmente superei 100% a fase emo pela qual todo adolescente que se preze já passou ~ risos ~. Ficou interessado nessa fase mais dark e poética? Tá meio deprê e quer uma musiquinha pra chorar? Clique aqui e ouça The Truth Untold (com tradução e tudo), música feita em parceria com o DJ Steve Aoki, que por sinal é a que eu considero a mais linda - e melancólica - desse álbum.
Trecho do videoclipe da música "IDOL"
Seguindo o baile, a terceira e última parte da trilogia é o "Answer", no qual essas sete criaturinhas tentam responder todos os questionamentos que propuseram nos albuns anteriores. A resposta de um milhão de dólares? Amor próprio. É essa a mensagem que atravessa todas as músicas, que deixam de lado o aspecto triste e voltam a ser mais animadas e positivas. Em conjunto com essa proposta, o vídeo da faixa que protagoniza o o álbum, entitulada "Idol", volta a apresentar uma paleta de cores mais diversificada.
Chegou até aqui e tá se perguntando quando eu vou falar de fontes? Pois é pra já! Nesse terceiro álbum, há uma música entitulada "I'm Fine", que fala sobre ter entendido que a tristeza e momentos ruins fazem parte e já não precisar mais de ajuda para passar enfrentar tais momentos. Faz sentido juntando toda a construção da ideia de trilogia, não é? Mais do que dentro de "Love Yourself, a faixa entra dentro da história no grupo, já que láaaa em 2016 foi lançada uma música chamada "Save Me". O que isso tem a ver com a ver com fonte? Olha aí como o grupo abordou essa questão!
Poster de divulgação da trilogia "Love Yourself"
Se você ainda não coseguiu ver, o ponto-chave desse poster de divulgação é frase "Save Me" (me salve), escrita em uma fonte na qual se você virar de cabeça pra baixo, vai estar escrito "I'm Fine".
A
frase escrita nessa fonte também aparece em parte do clipe de Fake
Love, mostrada nesse gif. Como Fake Love fala sobre fingir ser alguém
que não é pra "conseguir/continuar" em um relacionamento, também faz
sentido uma frase se "desfarçar" de outra, não é mesmo?
Quer uma curiosidade? Essa fonte na
verdade foi criada pra um anúncio de prevenção ao suicídio, e há outras
frases que também têm "mensagens escondidas" se você virar ao
contrário.
Trecho de apresentação das músicas "Save Me" e "I'm Fine"
Outra
coisa legal é que o BTS também usa essa "jogada" da fonte na hora de
apresentar as músicas Save Me e I'm Fine em conjunto (clicando aqui você
ver essa apresentação lindíssima).
Resumindo tudão, a trilogia diz que é normal passar por altos e baixos, mas que o mais importante nisso tudo é aprender a ter amor próprio. Lindo, não é? “Talvez, mais que amar outra pessoa, o mais difícil é amar a si mesmo." (Trecho da música "I'm Fine")
Pra eu panfletar o BTS mais um pouquinho, porque tá pouco, fiquem aí com essa música MARAVILHOSA:
Atualmente,
com a variedade de plataformas de canais
multimídias, ficou muito mais fácil assistir aquela seriezinha que você
gosta
sem precisar se submeter ao horário que ela passa na TV. Tudo no seu
tempo,
para maratonar o quanto quiser. Nada melhor do que ver aquela série tão
bem
montada que te faz passar a sensação de estar ali, vivendo aquilo. Um
dos
responsáveis por isso é a paleta de cores utilizada. Quando bem
construída, as
cores “influenciam” o nosso cérebro a ficar atento e sensível para
determinadas
situações. Quer ver como isso funciona nas séries? São usadas cores bem
fechadas, tons escuros, acizentados, que causam uma sensação de
suspense. A única coisa que acaba fugindo a regra é a utilização de um
vermelho bem vibrante e sanguinário. O motivo é meio óbvio, certo?
American Horror Story
A série americana de terror, apresenta histórias independentes em
cada temporada. Entretanto, algo que elas possuem em comum é a paleta de
cores.
São usadas cores bem fechadas, tons escuros, acizentados,
que causam uma sensação de suspense. A única coisa que acaba fugindo a
regra é a utilização de um vermelho bem vibrante e sanguinário. O motivo
é meio óbvio, certo?
One Day At a Time
A série
de comédia americana retrata a vida de uma família de descendência
cubana vivendo nos Estados Unidos. Possui cores fortes e vibrantes, que
transmitem uma sensação de alegria, que facilita de certa forma o riso.
Além
disso, essas cores "quentes" também servem para caracterizar a
diferença entre o estilo de vida cubano - muitas vezes estereotipado na
série como mais animados e alegres - e o estilo de vida americano.
Na foto ao lado, o apartamento da família cubana. Paredes pintadas de
amarelo, móveis coloridos e vários objetos de enfeites de cores
variadas, trazendo uma sensação de ambiente familia e acolhedor.
Apartamento de Schneider, amigo e vizinho da família.
Cores frias, acinzentadas, brancas e azuis. Demonstram uma solidão maior e uma característica mais sofisticada.
3%
3%
é uma série distópica de uma sociedade em que apenas três porcento da
sua população tem o direito de ter uma vida melhor, após passarem por
uma prova. A primeira temporada se passa dividida em dois lugares: O
Continente e o lugar em que eles serão testados para ver se são dignos
de ir para o Maralto.
Notavelmente, o Continente é um lugar miserável, com escassez de água, luz e comida.
Os
tons utilizados para representar o continente são tons quentes.
Laranja, vermelho, aamrelo e marrom, tentam transpassar a ideia de um
lugar desértico e quente.
Enquanto isso, o lugar do processo é
totalmente branco, e os personagens são vestidos com roupas das cores:
azuis, amarelas e vermelhas. No entanto, nenhuma delas é vibrante, na
verdade seguem os tons pastéis, o que dá a ideia de um lugar limpo e
sofisticado, apesar de não muito luxuoso.
E então, notou como uma
paleta de cores bem construída faz diferença? O que seria de uma série
de terror com cores alegres e quentes, não é mesmo? Então conta para a
gente: qual é a sua série favorita?
Oioi, gente! ATENÇÃO: Esqueçam o conservadorismo para ler essa análise desse hino de filme. O filme Azul é a cor mais quente (La Vi...
ATENÇÃO:Esqueçam o conservadorismo para ler essa análise desse hino de filme.
O
filme Azul é a cor mais quente (La Vie d'Adèle, de 2017), dirigido por
Abdellatif Kechiche narra o relacionamento entre duas jovens: Adèle, com
15 anos, e Emma, mais velha que estuda artes.
A cor azul está
presente em todas as cenas, pelo menos em um detalhe, seja na roupa ou
no cabelo de Emma. O azul faz alusão à "A liberdade é azul", que traz
memórias da Revolução Francesa.
O filme é sobre isso,
sobre autoconhecimento, liberdade e curiosidade, seja sexual ou
emocional. Adèle, inocente em períod de descobertas, amadurecimento.
Enquanto Emma sabe o que quer e é segura de si.
O filme é
inspirado nos quadrinhos de mesmo nome, de Julie March que remete ao
existencialismo satreano. Filme erótico e minucioso, mostra uma
perspectiva libertária através do desejo das jovens. Deixando claro a
confusão da garota mais nova, não há heroína, só incertezas nessa trama.
Embora
a ideia do filme seja realmente poética, o diretor explorou mais o lado
sexual dos quadrinhos, a primeira cena de sexo teve duração de 7
minutos. Kechiche foi acusado de abuso pelas atrize e a autora dos
quadrinhos afirma ter sido impedida de acompanhar a gravação do longa.
Mas ao fim, azul é a cor mais quente e libertária.
Espero que tenham gostado, porque eu achei super poético a ideia do azul.
Beijinhos gente!
Você sabia que, dependendo do lugar em que vivemos, a cultura pode influenciar até nos significados das cores? Não vem a c han do que pr...
Você sabia que, dependendo do lugar em que vivemos, a cultura pode influenciar até nos significados das cores? Não vem achando que preto só pode significar luto, não. Lá no Egito, a galera usa para celebrar o renascimento. Não é aquele que você estudou lá nas aulas de História, hein. Abre essa mente eurocêntrica pras cores que o mundo tem e se deixe colorir!
Se, assim como eu, você teve sua vida banhada a culturas dominantes (Estados Unidos e Europa, claro), certamente, já ouviu dizer que rosa é cor de menina. Mas, agora, você vai poder rebater essa fala, dizendo que nem sempre foi assim, que, mais uma vez, as culturas (talvez, não as nossas, mas aquelas de que falei ali em cima) influenciaram. Antigamente, durante a idade média, o rosa, por ser uma variação do vermelho (que representa poder), era considerado uma cor ligada aos homens. Hoje, no Japão, que não segue essa linha eurocêntrica, as coisas continuam desse jeito, com o rosa sendo sinal de masculinidade e, na índia, ela nada mais quer dizer do que boas-vindas.
Ficou surpres@, né?E por que não falarmos do azul? Outra cor polêmica que, de acordo com alguns, só meninos podem usar. Chato, né? Pois é. Assim como no caso do rosa, o direcionamento do azul mudou de uns tempos pra cá. Antes, por conta da cor do véu da Virgem Maria, era aquela cor santa, pura, destinada às mulheres. Isso tudo lá na Europa, claro. Hoje em dia, é a cor preferida da maior parte da população mundial (e não sou eu que estou dizendo isso rs, clica aqui pra ver ). Por ter muitas variações, essa cor também permite diversas interpretações pelo mundo, como na China, onde significa imortalidade e na Ucrânia, com a boa saúde.
Quanta coisa, né? Poderia ficar mais alguns parágrafos escrevendo sobre cada cor em cada cultura, mas vou deixar que a sua curiosidade te leve a procurar. Espero que, agora, você fique mais atent@ às cores que estão a sua volta e perceba as sensações que elas te passam nos filmes, nas séries, nas capas dos discos do seu artista favorito! E, por favor, quando estiver passeando pelo shopping, fuja daquela rede de fast food que tem um M amarelo num fundo vermelho, essas cores chamam a sua atenção e estimulam sua fome. Te salvei, né? No nosso próximo encontro, eu cobro. Até lá!
Se você é um ser humano normal, a probabilidade de reconhecer essas mulheres usando toucas-ninja coloridas aí em cima é mínima. Acertei...
Se você é um ser humano normal, a probabilidade de reconhecer essas mulheres usando toucas-ninja coloridas aí em cima é mínima. Acertei?! Nunca ouviu falar delas?! Sem problemas!
O Pussy Riot é um grupo punk-rock feminista russo (isso mesmo, russo!) conhecido por suas letras politicamente carregadas e pelos irreverentes atos ativistas. Uma das mais recentes polêmicas envolvendo a banda ocorreu no final da Copa do Mundo de 2018, quando quatro ativistas entraram no campo durante o jogo entre França e Croácia. Para saber mais sobre o episódio e sobre a agitada história do grupo, clique aqui.
Lutando pelos direitos das mulheres, pelas liberdades políticas e declarando abertamente sua oposição aos governos de Vladmir Puttin, Donald Trump e Jair Bolsonaro, o Pussy Riot tem como uma das características principais a influência do punk e pelo pós-techno.
Assim como o movimento punk, criado nos anos 70, a banda faz uso de uma dinâmica paleta de cores, composta por rosas fluorescentes, amarelos Day-Glo, azuis elétricos e muito vermelho. A estética colorida faz parte da técnica de guerrilha urbana usada pelo grupo e ajudou as balaclavas (toucas-ninja) a se tornarem sua grande marca-registrada. Usadas em todas as apresentações musicais e até em algumas entrevistas, as toucas são
igualmente variadas, completando a estratégia cromática que chama ainda mais antenção para os atos audaciosos das ativistas.
À esquerda, Nadya Tolokonnikova, vocalista do Pussy Riot, fala em entrevista: "Quando eu coloco minha máscara, me sinto como uma pessoa que pode fazer tudo."
Além do uso das cores na construção do visual, as fontes - de maioria Display - usadas nos materiais de divulgação e lyric videos do grupo também complementam a estética agressiva e contestadora.
Outro aspecto marcante na aparência da banda - e também advinda do movimento punk - é o amplo uso da cor vermelha.
Trecho do videoclipe da música "Organs"
Seja nas capas das músicas - como nas imagens acima -, ou nos videoclipes, a cor é amplamente explorada, podendo ter diversas interpretações e significados. Simbolizando poder, perigo, sexualidade, força, vitalidade e até violência, as imagens tingidas de escarlate ajudam as musicistas militantes a passarem sua mensagem de luta constante pelo empoderamento e liberdade feminina, além de - mais uma vez -,
Além do aspecto visual, o Pussy Riot também carrega alguns aspectos do punk em suas músicas. Formado no começo da década, a banda teve uma evolução de qualidade musical inegável desde o início de sua atividade. Nesse link você pode conferir uma playlist especial feita com as melhores músicas do grupo (a maioria delas em língua inglesa). Mas, ouça com a mente aberta, viu? O som diferente também faz parte da proposta de luta da banda! Por aqui, eu deixo minha música favorita pra vocês conhecerem e pra espalhar a palavra do Pussy Riot:
Ficou interessade em saber mais? Clicando aqui você pode seguir a página do grupo do Instagram, e aqui, o perfil da vocalista. :)
Fontes:
1. PRINTI. Psicologia das cores: você sabia que cada cor pode alterar sua percepção? Disponível em: https://www.printi.com.br/blog/psicologia-das-cores-voce-sabia-que-cada-cor-pode-alterar-sua-percepcao. Acesso em: 26 jun. 2019
2. DEADLINES. A Estética Punk e Seus Desdobramentos no Design Grágico. Disponível em: https://medium.com/deadlines/estetica-punk-e-design-grafico-6ff1e1565b38 Acesso em: 26 jun. 2019. 3. NEILPATEL. Tipografia: O Que É e Melhores Tipos de Letras e Fontes Para Design. Disponível em: https://neilpatel.com/br/blog/tipografia/ Acesso em: 26 jun. 2019.
4.CASTRO, Kedma Lima de; CASTRO, Jetur Lima de; OLIVEIRA, Alessandra
Nunes de. A moda como objeto de informação: o caso do Movimento Feminista Punk Riot Grrrl. 2015. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/atoz/rt/printerFriendly/41762/26063. Acesso em: 26 jun. 2019.
Oioi gente, deem biscoito para essa análise linda cheia de cores delicadinhas, por favor! O filme dirigido por Damien Chazelle é um...
Oioi gente, deem biscoito para essa análise linda cheia de cores delicadinhas, por favor!
O filme dirigido por Damien Chazelle é um musical, no qual o enredo conta
uma história contemporânea. Apesar de ser atual, as referências
estéticas são de filmes Technicolor das décadas de 40 e 50.
Sebastian,
um pianista, conhece a atriz Mia e os dois se apaixonam. A trama
consiste na tentativa dos jovens em fazer o relacionamento dar certo
enquanto perseguem a fama e o sucesso.
As cores
tentam, mais uma vez, estabelecer uma conexão entre o longa-metragem e o
telespectador. Os tons ligados a personagem Mia, são relacionados a
ingenuidade, insegurança e um pouco de loucura, por causa do amarelo.
Já
o rosa e o roxo que aparecem, estão conectados à fantasia e ao romance e
são essenciais para a "vibe" meio vintage do filme. A personalidade de
Mia fica clara para nós através desse degradê delicado.
Para transparecer a melancolia do pianista são usadas cores frias como o
azul escuro e o cinza. O jogo de iluminação também é super importante
para reforçar essas emoções de Sebastian.
La La Land
explorou vários esquemas de cores fortes e vibrantes para transmitir
momentos alegres e os mais escuros para a parte melancólica da jornada
dos personagens.
Assitam o trailer, minha gente, só pra sentir essa jogada sensacional de cor aquecendo seu coraçãozinho.